Introdução do TCC: Faça do jeito certo com essas dicas

Tempo de leitura: 15 minutos

introdução do tcc

No post de hoje vamos falar sobre como fazer a Introdução do TCC, de forma simples e prática!

Por isso, se você vai começar ou está desenvolvendo o TCC, veja o post e coloque em prática na sua pesquisa. Saiba mais!

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O que é a Introdução?

A Introdução é considerada um elemento textual e obrigatório do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

Além disso, ela é como uma carta de apresentação da sua pesquisa. O contato inicial do leitor/ avaliador é com a Introdução, onde ele verá o que será abordado e quais os objetivos a serem desenvolvidos.

Por isso, fazê-la de forma estruturada é tão importante para que se mantenha uma lógica durante toda a leitura.

Evite trazer muitas informações soltas ou que não vão acrescentar na lógica do trabalho.

Quais parágrafos constam na Introdução?

Ao escrever sua Introdução, é preciso deixá-la estruturada, bem escrita, seguindo uma lógica com tudo o que será discutido no seu trabalho, somado a isso, um apanhado geral sobre o tema da pesquisa.

Nós do TCC Tranquilo disponibilizamos gratuitamente o Checklist da Introdução, para você que vai fazer a Introdução e não sabe o que escrever e como começar!

Consiste na estrutura da introdução, dividido por parágrafos, para que você, ao elaborar a sua pesquisa, não esqueça de mencionar nenhum item destacado lá.

Isso irá facilitar muito na hora da escrita da sua introdução, trazendo lógica e coesão à seção.

introdução

Para fazer o download, acesse o site do TCC Tranquilo e clique em Checklist do TCC.

O download será automático. Agora é só utilizar na sua pesquisa.

Apresentação do tema com definições

Nesta etapa, você vai começar a abordar sobre o tema do seu TCC, trazendo definições, mostrando ao leitor do que se trata, evidenciando o que já se sabe, seja em nível estadual, nacional ou internacional. Não deixe de abordar as principais informações do seu tema. Busque artigos recentes e que tenham relevância para contribuir com as informações do presente tema.

Não aborde de forma superficial, tenha realmente um pouco de profundidade no que você irá abordar!

Breve apanhado da literatura

Aqui, é uma continuação do item anterior. Continuando com o que já se sabe da literatura, trazendo artigos relevantes e informações importantes sobre seu tema do TCC.

Não tenha medo em abordar o que já se sabe. Aborde com profundidade esta questão, pois ela vai trazer o contexto para seu trabalho. E isso é de extrema importância para o leitor!

Só não busque mostrar informações que não sejam relevantes, somente para crescer sua introdução. Faça de forma assertiva e com lógica e coesão.

Mencionar trabalhos principais do tema, o que já se sabe, o que os estudos encontraram, etc, são a chave para este item.

Além disso, busque artigos para compor sua argumentação, sejam eles nacionais ou internacionais. Mas escolha artigos de qualidade e que tem similaridade com o tema do seu trabalho.

Lacuna da pesquisa

Continuando a estrutura da Introdução, o próximo item é a Lacuna da pesquisa.

Bom, você já fez a apresentação do tema e o breve apanhado da literatura sobre o que já se sabe. Agora você vai mostrar ao leitor o que ainda não foi estudado.

Neste item, a partir das leituras de vários artigos, irá identificar o que ainda não foi estudado sobre seu tema e sua pesquisa irá abordar sobre isso. Ou seja, qual a inovação da sua pesquisa? É o que você irá abordar aqui!

Para isso, é necessário ler bastante artigos para encontrar quais as lacunas e como você pode estar preenchendo-as com a sua pesquisa.

Problema da pesquisa

A partir do seu tema e do que você quer pesquisar, você irá fazer uma pergunta norteadora, que irá dar um norte à pesquisa. Esta pergunta pode ser chamada de pergunta norteadora ou problema da pesquisa.

É importante delimitar bem o problema de pesquisa para não ser amplo e não conseguir responder ao final da sua pesquisa.

Você pode começar assim: “Diante do exposto, foi formulado a seguinte questão norteadora…”

Objetivos geral e específico

Os objetivos estão relacionados ao que você vai pesquisar. O que você busca encontrar ou atingir com sua pesquisa?

Diante disso, o objetivo geral é mais amplo, contempla toda a parte geral do estudo. Ou seja, em geral, o que você busca com a sua pesquisa.

Já os objetivos específicos estão relacionados as etapas que você irá fazer para conseguir atingir o objetivo geral. São mini degraus até o topo da pesquisa.

Dessa forma, os objetivos devem ser bastante claros, objetivos, sem rodeios e que sejam contemplados ao final do estudo. Não pode ser algo muito amplo, pois vai ficar vago e você não irá conseguir responder na conclusão.

Por isso, foque no “Claro, objetivo e simples”.

Justificativa e relevância

Continuando a lógica de cada item, por último você irá abordar a importância do seu estudo, que é a justificativa e relevância.

Nesta seção, você tem que mostrar as consequências negativas que a falta de reflexão sobre o assunto pode causar, ou até a partir do que não foi pesquisado até o momento. E depois abordar a importância e os benefícios da sua pesquisa para a população ou meio acadêmico.

Você pode fazer de maneira direta ou indireta, e pode estar integrada na tópico da Introdução ou em uma seção separada.

Direta: você vai falar diretamente para o leitor os motivos do seu trabalho ser importante, inovador e os benefícios para a população ou meio acadêmico.

Indireta: você vai deixar nas ‘entre linhas’ a importância e relevância da sua pesquisa. Assim, o próprio leitor que irá tirar as conclusões da importância do seu trabalho.

Lembrando que esta seção é de extrema importância para mostrar o VALOR da sua pesquisa. Então capriche bem na argumentação!!

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O que os Especialistas dizem sobre a Introdução?

artigo sobre introdução

No contexto da escrita acadêmica, os pesquisadores desejam que seu público-alvo compreenda e aceite suas descobertas e argumentos. Portanto, é crucial também que, ao escrever para fins acadêmicos, certas convenções e técnicas sejam usadas.

É de extrema importância que o que está escrito chegue aos leitores direcionados – colegas pesquisadores, para construir o significado pretendido ao ler os artigos de pesquisa ou teses.

Em outras palavras, os acadêmicos que tentam escrever teses devem saber “como escrever bem para entregar efetivamente os resultados da pesquisa”.

E para conseguir isso, é preciso conhecer as contrainovações da escrita acadêmica.

Ao escrever introduções, Dudley-Evans (1989) descobriu uma estrutura de seis movimentos:

Movimento 1: Apresentando o campo

Movimento 2: Apresentando o tópico geral (dentro do campo)

Movimento 3: Apresentando o tópico específico (dentro do tópico geral)

Movimento 4: Definir o escopo do tópico específico:

i. Apresentando parâmetros de pesquisa

ii. Resumindo pesquisas anteriores

Movimento 5: Preparação para a pesquisa atual:

i. Indicando uma lacuna nas pesquisas anteriores

ii. Indicando uma possível extensão de pesquisas anteriores

Movimento 6: introdução da pesquisa atual:

i. Declarando o objetivo da pesquisa ou

ii. Descrevendo brevemente o trabalho realizado

iii. Justificando a pesquisa

Essa abordagem é uma forma de orientar aqueles alunos seja de graduação, mestrado ou doutorado na escrita acadêmica.

Esta estrutura de movimento fornece instruções passo a passo para que os alunos adotem um guia fácil de usar ao escrever suas introduções de tese.

O que NÃO deve ter na Introdução?

Saber o que não escrever na seção da Introdução é de extrema importância para que você não cometa erros. Confira:

  • Não coloque informações irrelevantes
  • Não escreva objetivos amplos e confusos
  • Não escreva em primeira pessoa
  • Não faça parágrafos sem conexão
  • Não copie a ideia de outro autor como se fosse sua
  • Não repita a mesma palavra, mais de duas vezes, no mesmo parágrafo

Exemplo

O processo de envelhecimento é definido como “um processo sequencial, individual, acumulativo, irreversível, universal, não patológico, de deterioração de um organismo maduro, próprio a todos os membros de uma espécie, de maneira que o tempo o torne menos capaz de ação frente ao estresse do meio ambiente e, portanto, aumente sua possibilidade de morte” (OPAS, 2003). No curso do envelhecer, ocorre uma diminuição progressiva da reserva funcional dos indivíduos (BRASIL, Ministério da Saúde, 2006).
Ainda, a associação de comorbidades e manifestação de diversas doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) como doenças cardiovasculares, câncer, doenças neurológicas (BRASIL, Ministério da Saúde, 2013) e síndromes geriátricas, como a fragilidade, cognição prejudicada e dificuldades com marcha e equilíbrio (TIJSEN et al. 2019) têm crescido ao passo do aumento significativo da expectativa de vida nos últimos anos. Esse acréscimo gradual na longevidade transformou o perfil de envelhecimento no Brasil, uma vez que em 1940, a população brasileira de 65 anos ou mais representava 2,4% do total (IBGE, 2018). Já em 2018, o percentual passou para 9,2% (ALBUQUERQUE, F.R.P. C. & SENNA, 2018). Dessa forma, espera-se que em 2060, a porcentagem da população com mais de 65 anos ultrapassará os 20% (CDC, 2013).

Por conseguinte, a partir da exposição desses dados, é indubitável que as demandas relacionadas à saúde da população geriátrica aumentarão no decorrer dos anos, uma vez que o período da infância é o primário para o desenvolvimento da capacidade funcional, e ao longo do envelhecer ocorre uma redução gradativa dessa capacidade, da independência e qualidade de vida (KALACHE & KICKBUSCH, 1997). Assim, torna-se imprescindível o rastreio de estratégias de avaliação e intervenção para manter e/ou resgatar a funcionalidade, autonomia e consequentemente, a qualidade de vida dessa população.
Quando o envelhecimento é acompanhado por uma redução na quantidade de massa, qualidade e força muscular, o resultado dessas condições é denominado sarcopenia. Esse fenômeno foi preconizado por Rosenberg (1989) para caracterizar a perda mórbida de massa muscular associado ao envelhecimento, que em 1997 apresentou que “sarx” em grego é carne e “penia” é perda (ROSENBERG, 1997). Observa-se, do ponto de vista celular, deficiência na integridade das mitocôndrias, síntese de proteínas prejudicada mutações celulares que e disfunção fisiopatológica na qual a massa muscular, força muscular e desempenho físico estão comprometidos (MEMME et al . 2021).
Esse processo pode ser classificado como primário (crônico), de caráter mais comum, quando relacionado ao avanço da idade, ou secundário (agudo), quando ocorre em virtude de alguma patologia, processo inflamatório, falência de órgãos (CRUZ-JENTOFT et al. 2019) ou imobilismo prolongado (CRUZ-JENTOFT & SAYER, 2019). Além disso, uma vez identificada a sarcopenia, a avaliação da severidade da doença é recomendada, sendo um idoso sarcopênico com baixo desempenho físico ou capacidade funcional considerado com sarcopenia severa (CRUZ-JENTOFT et al. 2019).

Um Grupo de Trabalho Europeu sobre Sarcopenia em Pessoas mais velhas (EWGSOP) CRUZ-JENTOFT et al. 2019) propôs uma sistematização chamada FACS (Find-Assess-Confirm-Severity ) para realizar a triagem e confirmação da sarcopenia, descrita como a seguir: Inicia-se o processo com aplicação de um questionário para rastrear ( Find ) o risco de sarcopenia, o Sarc-f. Um estudo brasileiro, conduzido por Barbosa e colaboradores (2019), mostrou melhorar significativamente esta triagem quando é feita a associação da medida da panturrilha ao Sarc-f. Para avaliar ( Assess ) a evidência de sarcopenia, a força de preensão palmar ou o teste de levantar e sentar da cadeira são recomendados. Dentre os instrumentos para confirmar ( Confirm ) a sarcopenia por detecção de baixa quantidade e qualidade muscular, aconselha-se a realização da densitometria óssea, ou bioimpedância elétrica (BIA) – ou tomografia computadorizada) ou Ressonância magnética. A gravidade ( Severity ) da sarcopenia pode ser avaliada por meio do desempenho em alguns testes como o Teste de velocidade da Marcha (TVM), Timed Up and Go (TUG), Short Physical Performance Battery ou teste de caminhada de 400 metros.

Sendo a sarcopenia um processo generalizado, essa condição implica não só no prejuízo da massa, força e da função muscular do músculo esquelético, mas também em músculos participantes na função respiratória. A fraqueza muscular respiratória, que consiste na redução da força inspiratória e expiratória gerada pelos músculos diafragma, intercostais e abdominais (MORISAWA et al. 2021), e há relatos da relação entre fraqueza muscular respiratória (KOMATSU et al. 2018) e periférica (OKAZAKI et al. 2019) com a ocorrência de pneumonia em idosos, além da relação de disfagia com a presença de sarcopenia (FUJISHIMA et al. 2019). Em adendo, enfatiza-se que o processo de internação impõe uma condição de aumento de imobilidade, redução de autonomia e acentuação da fraqueza muscular, fatores que implicam na maior vulnerabilidade dos indivíduos hospitalizados (HOOGENDIJK et al. 2019).
Destaca-se, portanto, que a associação da fraqueza muscular e a sarcopenia são marcadores negativos diretamente relacionados com a funcionalidade, qualidade de vida, autonomia e mortalidade, principalmente em idosos. O exercício foi apresentado como uma ferramenta primária e fundamental na abordagem terapêutica para a minimização do declínio causado pela sarcopenia e melhoria da saúde mitocondrial, não só no músculo, mas potencialmente também em outros tecidos (MEMME et. al. 2021). Sendo assim, hipotetizamos que há grande incidência de sarcopenia e fraqueza muscular respiratória em idosos internados em um hospital universitário. Dessa forma, o rastreio e identificação dessas condições permite direcionar estratégias de intervenções eficazes e seguras, de modo a reduzir riscos e danos causados pelo processo de internação e minimizar o avanço da perda de função e força muscular.

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Veja outros exemplos:

Vídeo sobre a Introdução

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Veja também:

Referências Bibliográficas:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação-citações em documentos-apresentação. 2023.

CORRÊA, Edison José; VASCONCELOS, Mara; SOUZA, S. L. Iniciação à metodologia: Trabalho de Conclusão de Curso. Belo Horizonte: NESCON UFMG, 2018.

FIGUEIREDO, L.C. A redação pelo parágrafo. Brasília: Editora UNB, 1995.

JUNIOR, Joaquim Martins. Como escrever trabalhos de conclusão de curso: instruções para planejar e montar, desenvolver, concluir, redigir e apresentar trabalhos monográficos e artigos. Editora Vozes Limitada, 2017.

LUBISCO, Nídia Maria Lienert; VIEIRA, Sônia Chagas. Manual de estilo acadêmico: trabalhos de conclusão de curso, dissertações e teses. 2019.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisa; amostragens e técnicas de pesquisa; elaboração, análise e interpretação de dados. In: Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisa; amostragens e técnicas de pesquisa; elaboração, análise e interpretação de dados. 2012. p. 277-277.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica: ciência e conhecimento científico, métodos científicos, teoria, hipóteses e variáveis, metodologia jurídica. In: Metodologia científica: ciência e conhecimento científico, métodos científicos, teoria, hipóteses e variáveis, metodologia jurídica. 2015. p. 314-314.

NOVA, Silvia Pereira de Castro Casa et al. Trabalho de conclusão de curso (TCC): uma abordagem leve, divertida e prática. Saraiva Educação SA, 2019.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. Cortez editora, 2017.

SILVA, Sibele Leandra Penna et al. Metodologia científica. 2016.

STAPA, Siti Hamin; MAASUM, Tengku Nor Rizan Tengku Mohd; ABD AZIZ, Mohd Sallehhudin. Identifying problems in writing thesis introductions in research methodology class. Procedia-Social and behavioral sciences, v. 112, p. 497-502, 2014.

OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisa, TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. In: Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisa, TGI, TCC, monografias, dissertaçoes e teses. 1997. p. xx, 320-xx, 320.

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